09.09.24
Um país de frouxos
a. almeida
Um país, um Estado, que não garante as regras de controlo e segurança de quem entra e sai do seu território, nem assegura a retenção dos violentos criminosos condenados nos seus estabelecimentos prisionais, fazendo parecer que dar à sola de uma prisão é tão fácil como roubar um doce a uma criança, não tem grande futuro. É um país de frouxos.
Já não nos bastava um sistema penal suave, uma política de imigração permissiva e descontrolada que permite a entrada e permanência ilegal de quem queira; para, piorar as coisas, constatamos que temos este sistema prisional que mais parece um recreio de uma qualquer escola primária onde os alunos mauzões a abandonam com a maior das facilidades sem que ninguém perceba.
Bem sei e sabemos que ter prisões e guardas prisionais para segurar tudo quanto é criminoso, exige recursos financeiros, materiais e humanos capazes, mas temos que optar se queremos um país seguro e em segurança ou apenas mais um território entregue à bicharada, ao controlo da bandidagem, um país sem rei nem roque.
Adenda: Já depois do artigo acima que reflecte, obviamente, apenas a minha opinião, todos ficamos a saber mais alguns pormenores a envover a fuga dos criminosos de Vale de Judeus. Deles, de facto resssalta a frouxidão e alguns dos contornos são (não levando a coisa a sério) autênticas anedotas. Deveria ter colocada a tag "humor". Até o Tribunal de Execução de Penas terá posto as coisas a jeito ao permitir aquela rapaziada porreira, sabida na arte da fuga, todos no mesmo espaço, mesmo que contra as recomendações técnicas das entidades prisionais. Não digam, pois, que isto não é de frouxos.
Mais novidades (quiçá anedotas) se esperam nos próximos dias.