09.09.25
Pergunta da semana: Em 2017 quem se demitiu por responsabilidades políticas?
a. almeida
A propósito dos mastins que raivosamente reclamam a crucifixação de Carlos Moedas por responsabilidade política no caso do elevador da Glória, mesmo sem ainda estarem devidamente encerradas as conclusões, pergunta-se: Da imensa tragédia dos incêndios de 2017, quem do Governo se demitiu por responsabilidades políticas? O presidente da república?O António Costa, então primeiro-ministro? Não! Parece que apenas uma Constança Urbano de Sousa, ministra da administração interna. O António, esse passou por entre as faúlhas e nem enfarruscado ficou. O Marcelo foi distribuir abraços e limpar lágrimas.
Os que não se contentam agora com a demissão do director da Carris ou do Vereador do pelouro, Filipe Anacoreta Correia, pedem raivosamemte, mesmo que com o calmo cinismo do Eurico que brilha todos os Dias e da calculista e cínica senhora Leitão, que role a cabeça do presidente da Câmara e mais quem seja que estiver acima dele. Até o PNS, ainda a lamber as feridas da derrota de Maio, também saíu da casota sem o açaime, raivoso a reclamar o naco, não de uma carne de segunda mas do melhor bife.
Em 2017, estes e outros mastins, açaimados ou de férias, mesmo com a tragédia a ceifar mais vidas, contentaram-se com o "abate" da ministra.
Afinal, há tragédias que nem encomendadas, de tão oportunas. Os oportunistas adoram estas oportunidades e é nelas que se revelam. E é esta gente que se apresenta como alternativa ao país ou a uma Câmara? Vamos de mal a pior!
Decência? Onde? De quem?
