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Diário de quem já não vai para novo

...e sem paciência para seguir o rebanho.

Diário de quem já não vai para novo

...e sem paciência para seguir o rebanho.

19.10.25

Regressem e fiquem por lá


a. almeida

Não vejo qual o problema ou polémica à volta da proibição do uso da burka em espaços públicos. Parece-me uma medida ajustada e legítima de uma nação. Fosse eu viver e trabalhar para um qualquer país concerteza que teria que respeitar as suas regras e cultura dominante. Em Roma sê romano. Não concordando com imposições contrárias à minha cultura e religião, naturalmente não iria para lá.
Por conseguinte, a solução é simples: Aqueles e aquelas que não concordam com a probição, têm uma solução muito simples, a de regressar aos países de origem e aí, de forma livre ou obrigatória, como é o caso, podem usar tal indumentária 24 horas por dia. Só têm a ganhar ficando por lá e por cá dispensam-se tais fanatismos. Já temos cá de sobra, mesmo na política.

30.09.25

Ainda se acredita no milagre da multiplicação


a. almeida

Os assistentes de Inteligência Artificial fazem-nos ser preguiçosos. Não mais inteligentes, porque quem é burro continuará a ser burro (salvo seja para os próprios), mas, sim, mais dados a fazer coisas sem cuidados, pesquisas, verificações das fontes etc. Mas, admitindo que os dados seguintes estão certos, quando está na ordem do dia a falta de habitações, o aumento das mesmas e das rendas, bem como a insuficiência de serviços de saúde, ou, melhor dizendo, dos profissionais que os servem, importa não esquecer o impacto do aumento quase exponencial dos imigrantes.

Nos últimos anos, o número de imigrantes em Portugal aumentou drasticamente, duplicando em três anos e quase quadruplicando desde 2017, com a população estrangeira a ultrapassar 1,5 milhões no final de 2024, segundo dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Em 2017, havia cerca de 421 mil estrangeiros regularizados, e esse número passou para aproximadamente 1,55 milhões em 2024.

Evolução do número de imigrantes:
Em 2017: Havia cerca de 421 mil estrangeiros legalizados em Portugal.
Em 2023/2024: O número de imigrantes ultrapassou os 1,5 milhões, chegando perto dos 1,6 milhões no final do ano passado.
Duplicação em três anos: O número de estrangeiros mais do que duplicou nos últimos três anos.
Quase quadruplicou desde 2017: Comparado com 2017, o número de imigrantes quase quadruplicou.
Fontes:Dados da Agência para a Integração, Imigrações e Asilo (AIMA) confirmam este aumento significativo. Relatórios da AIMA e Público também evidenciam o crescimento.

Em resumo, estavam à espera de quê? Do milagre da multiplicção. Decorre daqui o problema de uma imigração descontrolada e sem regras, porque, precisamente, contribui para a incapacidade de resposta das necessidades inerentes. Por conseguinte, a imigração é precisa mas de forma regulamentada, controlada e não só em função das necessidades do mercado de trabalho mas também de forma a que os serviços sociais, de educação, saúde e habitação, possam corresponder e dar respostas.

Quando assim não acontece, como se passa em Portugal, não surpreendem as consequências e não há nenhum Governo que possa acudir, no imediato, a esta carência. Se sim, só com milagres para quem neles acreditar. Por regra, as oposições são férteis em descortinar milagres, sobretudo o da multiplicação. Uma vez nos governos, dão-se conta dessa incapacidade, e de deuses e santos, passam a falíveis seres terrenos.

11.08.25

Juízes, os verdadeiros senhores


a. almeida

Vamos mal, parece-me, que algumas das importantes decisões sobre o país, nomeadamente sobre aspectos de regulação da imigração, caibam a um grupo de juízes que não são eleitos nem escrutinados pelos portugueses, sobrepondo-se à vontade política legitimida por eleições. Ademais, defensores, divididos, de uma Constituição do tempo das calças à boca-de-sino, sapatos de tacão alto, de patilhas e cabelos compridos.

Em resumo, pouco ou nada valerá que a maioria do eleitorado, democraticamente, legitime propostas e programas. Há-de-haver sempre juízes que se sobrepõem a esses desideratos.

No entretanto, a ilegalidade continua a dar à costa algarvia. Já que cá estão, promova-se o ajuntamento familiar . Os senhores do Palácio Ratton estarão de acordo.

02.05.25

Fachadas de caril e canela


a. almeida

Não assisti à final da Liga dos Campeões dos debates televisivos. Em vez disso, vi no Canal Now uma reportagem da Sábado sobre os malefícios de uma emigração descontrolada e ilegal. Conforme a introdução:

"De dia, funcionam como lojas. Durante a noite, são o esconderijo de muitos imigrantes ilegais. O Repórter Sábado encontrou mercearias, barbearias ou até agências de viagens, em Lisboa, usadas como fachada para outros negócios que facilitam a obtenção do título de residência e uma porta aberta para a Europa. Os proprietários destas lojas são do Bangladesh, Índia e Paquistão. Em causa poderá estar também o crime de branqueamento de capitais."

Provavelmente, no debate discutiu-se o sexo dos anjos, se o “apagão” foi preto ou cinzento, se a Spinumviva tem clientes que se dedicam a fazer bolos ou cuequinhas de renda, e quanto facturaram ao Estado. Talvez até se tenha falado sobre se o neto do avô sapateiro recebeu mesadas com os ganhos dos fundos europeus beneficiados pela empresa do papá. Talvez o Sócrates, o Costa e o Passos tenham sido chamados ao debate.

O que vi na reportagem é demasiado óbvio — e custa, sinceramente, compreender como é que as autoridades e a polícia nada fazem, ou aparentemente nada podem fazer.

Assim vai indo e andando o país. E percebe-se bem como, face a esta balbúrdia — com o alto patrocínio da nossa esquerda obtusa — o Chega vai surfando a onda e capitalizando. Quando falha o sistema de controlo, a autoridade, a segurança e a justiça, os eleitores viram-se para quem lhes promete medidas.

A ver vamos. Mas que isto está a transformar-se numa república das bananas… e caril, está!