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Diário de quem já não vai para novo

...e sem paciência para seguir o rebanho.

Diário de quem já não vai para novo

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10.09.25

O Carlos Moedas é o mau da fita


a. almeida

O Carlos Moedas é o mau da fita. As hienas nesta selva política reclamam a cabeça do chefe da Câmara porque não lhes servem os técnicos, a empresa responsável pela manutenção, nem o director da Carris, nem o vereador do pelouro, nem a mãezinha deste. Apenas o vértice do triângulo, Carlos Moedas, e apenas pela simples e objectiva razão: Afastá-lo da eleição à Câmara de Lisboa, abrindo caminho à raivosa clã de esquerda.

Para essa gente, a tragédia da Calçada da Glória aconteceu por exclusiva responsabilidade do presidente da Câmara, daí pedirem a sua cabeça. Sim, porque para quem reclama raivosamente a sua demissão, o eléctrico da Glória descarrilou por sua culpa. Fora disso, neste mundo, no dia a dia, não chocam nem se despistam automóveis nas nossas ruas, não caiem pontes e viadutos, não há minas soterradas, não há incêndios, cheias, dilúvios, terramotos, não descarrilam comboios, não caem aviões, não afundam barcos, não se desprendem elevadores, não há derrocadas, não há edifícios a ruir. Nada! Os acidentes não acontecem por sortilégio, por destino, por ter que ser mas apenas porque há sempre um responsável, se político, melhor, porque pode-se pedir a sua cabeça mesmo que sem a mínima responsabilidade objectiva.

Mesmo o Ventura, outra hiena política, teve a descaradeza de vir a público, anunciar aos portugueses que a tragédia ocorrida na Calçada da Glória era «o terceiro pior acidente da história do país». Puro populismo e uma mentira maior que a Calçada da Glória. Poderia aqui fazer a lista, porque é fácil pesquisar, mas basta aceder a este artigo para que fique claro o descaramento e falta de vergonha de quem se arvora como líder da oposição. O nível anda mesmo por baixo.

Em resumo, Moedas pode cair, se não por demissão, pelas eleições, com os dados já inquinados, mas convenhamos que quem para lá for não merece o mínimo de credibilidade porque por política baixa, rasteira. 

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