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Diário de quem já não vai para novo

...e sem paciência para seguir o rebanho.

Diário de quem já não vai para novo

...e sem paciência para seguir o rebanho.

25.07.24

Não comeu, comesse


a. almeida

Não digam que já não há negócios da China. Cá pelo reduto, não consumo um único litro de água da companhia, porque a tenho boa e em abundância num poço que abri e licenciei quando não havia rede de abastecimento à porta, mas a concessionária, democraticamente e escudada na lei, justifica, cobra-me todos os meses como se consumisse. Só por ter um contador numa caixa a estragar-me a estética do muro da rua, cobra-me uma boa parte.

É conhecida a historieta de alguém que no restaurante, supreendido com o valor da conta apresentada pelo empregado, questionou o porquê de estar na conta o preço das entradas que não comeu. O empregado, com a pose e a razão que não se contrariam a um zeloso funcionário, justificou: - Não comeu, comesse!

Ora neste contexto saloio, pago mensalmente a água que não consumo? Consumisse!

Afinal ainda há mesmo negócios da China!

Como diria o inefável Bruno de Carvalho, com a devida vénia e adaptação: - Vão à bardamerda!